Através de jogos teatrais, improvisos e exercícios corporais e vocais, estimulamos a expressão do mundo interno e da imaginação de cada participante.
Desenvolvendo cenas em grupo e também criando personagens por meio das histórias vivenciadas, inventadas ou do repertório popular, os participantes trabalharam suas narrativas e criatividade.
A arte do mosaico é um grande espelho. Ao caminharmos por calçadas, templos e fachadas a sua presença conta a historia de um lugar, de uma gente, mas também, conta uma historia própria e aqui contamos a do Mosaico Morungaba.
Em nossos encontros, trabalhamos a busca de um processo de criação e elaboração do que estava presente no momento, sendo o percurso do preenchimento do vazio, nosso mestre. Não buscamos o resultado final e sim o diálogo que pudemos tecer entre nossos sentimentos e o movimento do interagir através de como juntamos “os nossos Caquinhos”.
Cada espaço preenchido dando origem a um novo campo vazio. Vazio… movimento… cheio.. vazio…
Nesse conjunto de materiais diversos, cada pedra, tecido, tinta, cortiça, madeira ou papelão tornava-se um elemento de expressão. Cada pedacinho era único e na busca de seu complemento, formou-se um corpo com muitas histórias.
Assim, aqui no Mosaico Morungaba trabalhamos através do lúdico a concentração, a coordenação, o discernimento de texturas, volumes, cores ( tanto no plano como no tridimensional) levando à criações abstratas ou de objetos. Mas, sobretudo, com empenho e alegria de fazer, o que tornou a transformação possível. A atividade zelava por preservar e organizar o conteúdo emergente numa continua elaboração .
Dessa forma, podemos dizer que cada aula foi uma nova pedrinha que preencheu e alimentou um processo em evolução.
Culinária sensorial
A Oficina de Culinária Sensorial buscou estimular os sentidos, despertando emoções e sensações através dos alimentos: o prazer de comer oferecia o elemento lúdico, enquanto o cérebro criava o sabor a partir dos sentidos.
Tato, visão audição e olfato eram experimentados juntamente com a exploração da boca e suas estruturas, ampliando o repertório dos participantes. Sabores são “espécies de códigos”: quando sentimos o sabor, praticamente já sabemos de qual alimento se trata.
Através de experiências puramente práticas, estimulou-se também o resgate e a percepção de critérios internalizados, como qualidade, variedade e sabores.
Além de divertido, o “saborear” ganhava o sentido se explorar… conhecer e saber muito para além do sabor.
Vivência PANC – plantas alimentícias não convencionais. Isabelle Passos (TCC- FAAP/Artes)
Sustentabilidade
O tema SUSTENTABILIDAE surgiu de forma espontânea no decorrer das oficinas de culinária, fruto de reflexões constantes sobre as atitudes básicas e simples que nos mobilizam para cuidarmos bem do nosso corpo, dos nossos espaços de trabalho, de moradia e de lazer.
Como resultado, aproveitamos os resíduos de cascas de ovos e de outros alimentos, utilizando-os para na produção de adubo para comercialização em parceria com o Da Horta – Cultivo Afetivo.
Princípio básico e simples, que demonstrou a todos os envolvidos a vasta gama de possibilidades que temos para substituir as atitudes perdulárias, pelas sustentáveis.
Esse entendimento, por si só, pode abrir caminhos para várias outras mudanças de hábitos do dia a dia e até mesmo um maior engajamento nos assuntos, que podem fazer a diferença na melhoria das condições do meio ambiente e do nosso planeta.
Processos
Produtos
O importante era detectar e investir no potencial criativo, levando-se sempre em consideração o desejo, as necessidades e os limites que todos têm, sem negar a realidade e a condição sócio afetiva e psíquica de cada um.
Oferecíamos encontros semanais com vivências pessoais e interpessoais, técnicas de visualização criativa e de meditação, além de exercícios práticos de escrita, interativos e experimentais de redação. Esse era um espaço onde cada um dos envolvidos tinha a oportunidade de se expressar segundo seus próprios afetos, desejos, necessidades e interesses e, em função disso, podiam construir projetos singulares de vida.
Além do desenvolvimento pessoal, eram promovidas vivências interpessoais com o objetivo de integração no grupo.
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